Preso no Pará, homem é identificado como autor de série de estupros em São José do Rio Preto

 

Foto: Reprodução/Polícia Civil ES

Após quatro anos de investigação, a Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP) identificou o autor de uma série de estupros que assustou moradores da cidade. O DNA coletado das vítimas bate com o material genético de Cleuson Ferreira de Souza, de 34 anos, preso no Pará em 2024.

Cleuson é suspeito de ter estuprado oito mulheres em Rio Preto e outras quatro nos estados do Pará e Espírito Santo. Ele foi reconhecido por oito vítimas e chegou a ser flagrado por câmeras de segurança durante algumas ações.

Segundo a polícia, ele escolhia as casas com maior vulnerabilidade – muros baixos, portas abertas ou ausência de familiares. Com boa aparência e discurso convincente, se passava por interessado em alugar imóveis ou pedia um copo d’água para entrar nas residências. Uma vez dentro, ameaçava e violentava as mulheres.

"Ele percorria os bairros e observava a vulnerabilidade do imóvel: muro baixo, portas abertas, e ficava à espreita esperando que familiares se afastassem para o trabalho nos casos em questão. Ele entrava nessas casas, pulava a janela, ia atrás da porta, pulava o muro. Houve apenas um caso que ele surpreendeu a vítima na via pública, os demais foram todos através de violação de domicílio", detalha a delegada Dálice Ceron, de Rio Preto.

Em 2024, quando foi preso no Pará por suspeita de outros crimes sexuais, a Polícia de Rio Preto solicitou a análise de DNA. O resultado foi claro: compatível com o material genético de vítimas violentadas em 2022.

Outro fator que dificultou a identificação foi o fato de Cleuson atuar em bairros diferentes e com perfis variados, o que impediu a criação de um padrão.

"Ele [Cleuson] disse que percorria hospitais captando clientes para acionar seguros decorrentes de acidentes automobilísticos e se apresentava bem trajado, quase sempre bem trajado, então fugia de toda e qualquer suspeita", complementa a delegada.

A investigação, agora concluída, reforça a importância da coleta de provas genéticas nos crimes de violência sexual. O caso segue com a Justiça.

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