A situação do Rio Tietê, nos trechos que cortam Buritama e Cardoso, tem causado grande preocupação entre pescadores, turistas e moradores. A água com coloração esverdeada, o forte odor e a morte de diversas espécies, como peixes, camarões e arraias, levantam suspeitas sobre uma possível contaminação e seus impactos ambientais e econômicos.
Pescadores relataram ter encontrado uma grande quantidade de animais mortos às margens do rio. As imagens impressionam e geram medo sobre o futuro da pesca e do turismo, dois setores fundamentais para a economia local.
Apesar da gravidade da situação, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) de Araçatuba informou que ainda não foi acionada oficialmente. No entanto, já intensificou a fiscalização na área e agendou a coleta de amostras da água para análise. Os resultados poderão apontar se há poluentes na água ou se algum fenômeno natural está por trás da degradação do rio.
Outro fator de alerta é o risco representado pelas arraias mortas. Mesmo sem vida, seus ferrões ainda podem injetar veneno, causando dor intensa e até necrose na pele em caso de contato.
Enquanto aguardam respostas das autoridades ambientais, moradores e pescadores seguem atentos e cobram providências para evitar que o problema se agrave ainda mais.
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